- Ausência de padrões de arquitetura que tarda a escolha de soluções. Exemplo: elaboração de soluções para produtos.
- Desvio contínuo entre a capacidade de entrega e demanda que causa demora no início das execuções. Exemplo: manutenção de software.
- Projetos de alto risco que surpreendem os clientes internos com falhas técnicas. Exemplo: problemas de comunicação entre middleware.
- Processos lentos de suporte que atrasam e infernizam o usuário. Exemplos: instalação de software.
- Processos restritivos de segurança que engessam atividades supostamente simples. Exemplos: liberação de acessos.
- Demora na avaliação de soluções que reduz a competitividade da área de vendas. Exemplo: suporte para a área comercial na elaboração de propostas.
- Business cases parados no financeiro sem o cliente ficar sabendo. Exemplo: propostas de novos produtos.
- Falta de definição dos serviços de TI que dificulta a início do serviço. Exemplo: como fazer para solicitar a compra de um software.
A análise detalhada dos problemas indica que eles têm em comum a má gestão de processos, inclusive de riscos, e a falta de comunicação. A percepção de gargalo aumenta muito quando TI não informa com quem está a demanda. Pois o usuário busca sem sucesso a situação do seu pedido, do seu projeto, e o fluxo de trabalho não comunicado vira gargalo.
Os problemas relacionados à gestão da tecnologia pesam na percepção de gargalo, mas existe um outro fato relevante: o volume de demandas geralmente é superior, e muito, a capacidade de entrega de TI, pois tudo depende de tecnologia. Os gargalos são uma consequência dessa diferença. Muitas ideias de produtos ou melhorias acabam não se convertendo em projetos devido a restrições de capacidade interna. Porém, se a gestão é eficiente, o gargalo encontra-se na área financeira que não libera mais recursos ou infraestrutura, mais capacidade. Isto é difícil de demonstrar pois as áreas usuárias sempre tem a sensação de que TI trabalha com capacidade ociosa.